Luanda, 2 de Maio de 2023 | A ANPG – Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, a TotalEnergies EP Angola e a Sonangol Pesquisa e Produção S.A. assinaram hoje um acordo de princípios que permite viabilizar o primeiro projecto de desenvolvimento na Bacia do Kwanza.
Este acordo é de particular importância, porque pode vir a permitir, após a validação final dos parceiros e das autoridades angolanas, a concretização de uma decisão de investimento ainda no decorrer deste ano.
O projecto de desenvolvimento dos Blocos 20 e 21, localizados a cerca de 150 quilómetros a Sudoeste de Luanda, compreenderá uma plataforma flutuante do tipo FPSO, o sétimo da TotalEnergies em Angola, ancorada a 1.700 metros de profundidade de água e ligada a uma rede de produção submarina.
Para Paulino Jerónimo, Presidente do Conselho de Administração da ANPG, “este acordo vai permitir a primeira produção na zona marítima do Kwanza e poderá vir a contribuir de forma decisiva para a consumação dos objectivos de produção nacional. Em simultâneo, o seu potencial pode vir gerar o interesse doutros operadores e, inclusive, a criação e desenvolvimento doutros projectos na Bacia do Kwanza”. O mesmo responsável congratula-se, por isso, com o pioneirismo da TotalEnergies e da Sonangol Pesquisa e Produção e aguarda com expectativa pelas próximas etapas para que os resultados possam concretizar-se.
Para Martin Deffontaines, Director Geral da TotalEnergies Angola, “a assinatura deste acordo significa que os parceiros deste projecto estão alinhados e têm como objectivo concretizar o primeiro projecto de desenvolvimento petrolífero na Bacia do Kwanza, o qual vai permitir colocar em produção as descobertas Cameia e Golfinho e valorizar novos recursos energéticos nacionais”.
O responsável da TotalEnergies disse ainda que, com tudo a correr como planeado, “a decisão final de investimento pode ocorrer no ano em que a Companhia celebra 70 anos de presença em Angola. Recordo que ao longo deste tempo fomos sempre pioneiros no panorama energético do País e estamos agora a dar passos concretos para lançar um projecto numa nova bacia petrolífera. Consideramos, por isso, que este projecto representará uma nova aposta tecnológica no domínio da eficiência energética e descarbonização da energia, até porque vai incluir desde a sua concepção a geração elétrica a partir de uma turbina de ciclo combinado e zero queima de gás, que lhe permitirá baixar a intensidade de emissões de carbono”.