PROJECTOS DE EXPLORAÇÃO ONSHORE EM ANGOLA APRESENTAM AVANÇOS SIGNIFICATIVOS

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Luanda, 28 de Novembro de 2025 – Os estudos feitos nas Bacias de Kassanje e Etosha-Okavango são satisfatórios no âmbito das expectativas traçadas. A consideração foi feita pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) na passada sexta-feira, 21, durante o ponto de situação sobre os projectos de Exploração e Produção Onshore, bem como as medidas para mitigação do declínio de produção, no decurso do Conselho Consultivo organizado pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

A ANPG destacou os progressos nos projectos de exploração onshore nas Bacias do Baixo Congo e Kwanza, com avanços na aquisição e interpretação sísmica, estudos ambientais, reavaliação prospectiva e evolução das negociações contratuais.

Nas bacias interiores de Kassanje e Etosha-Okavango foi concluída grande parte da amostragem, cartografia e levantamentos técnicos, estabelecendo as condições necessárias para a próxima fase de aquisição sísmica e perfuração de poços estratigráficos.

Para o Director de Exploração da ANPG, Lúmen Sebastião, os ganhos já são visíveis, desde o incremento na geração de emprego local e melhoria da mobilidade em zonas desminadas até à dinamização económica regional.

“Apesar dos constrangimentos identificados, incluindo desalinhamento entre parceiros, fragilidades financeiras, desafios de acessibilidade e riscos geográficos, a ANPG está a reforçar parcerias nacionais, melhorar os termos de referência, articular o acesso às terras com autoridades locais e intensificar a avaliação técnica e financeira”, acresceu.

Outra medida apresentada para mitigação do declínio da produção é o Projecto Produção Incremental, que visa adicionar cerca de 600 mil milhões de barris de óleo até 2030. Até agora foram identificadas 42 oportunidades para o efeito, segundo informou o Director de Produção da ANPG, Rui Afonso.

“Trata-se de uma iniciativa inovadora que despertou o interesse de vários países. Estes têm solicitado reuniões com a ANPG para perceber melhor a aplicabilidade e implementação do DLP 8/24. Os operadores estão ávidos para beneficiar dos termos do DLP 8/24, aguardando por mais desenvolvimentos em relação à alteração dos termos das concessões”, esclareceu.

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