28 de Abril de 2021 | O Bloco 17 vai produzir mais 40 mil barris de petróleo por dia, com a implementação do projecto de ciclo curto Zinia Fase 2, que inclui a perfuração de nove poços e cujos recursos totais estão estimados em 65 milhões de barris de óleo equivalente.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a Total, operadora do Bloco 17, acabam de anunciar o arranque do ciclo curto Zinia Fase 2, ligado à Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarregamento (FPSO) do Pazflor. O projecto brownfield inclui a perfuração de nove poços e estima-se que atinja uma produção de 40.000 barris de óleo equivalente por dia, em meados de 2022.
Localizados em águas profundas de 600 a 1.200 metros e a cerca de 150 quilómetros da costa marítima angolana, os recursos da Fase 2 do Zinia estão estimados em 65 milhões de barris de óleo equivalente.
O desenvolvimento deste projecto foi feito dentro do cronograma inicialmente estabelecido e com custos de investimento mais de 10% abaixo do orçamento, representando uma economia de 150 milhões de dólares. O trabalho efectuado corresponde a mais de 3 milhões de horas, das quais 2 milhões foram realizadas em Angola, sem qualquer incidente.
O Bloco 17 é operado pela Total com uma participação de 38%, juntamente com a Equinor (22,16%), ExxonMobil (19%), BP Exploration Angola Ltd (15,84%) e Sonangol P&P (5%). O Grupo Empreiteiro opera quatro FPSOs nas principais áreas de produção do Bloco, nomeadamente Girassol, Dália, Pazflor e CLOV.