PRESIDENTE ANGOLANO CONVIDA EMPRESÁRIOS CHINESES A INVESTIR NO SECTOR PETROLÍFERO

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16 de Março de 2024 | O Fórum de Negócios Angola-China para o Petróleo e Gás realizado no passado dia 16/03, em Pequim, capital daquele gigante asiático, que reuniu mais de 800 empresários e actores comerciais chineses e angolanos, serviu para o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, abrir as portas ao investimento no sector petrolífero angolano.

A Cerimónia de abertura contou igualmente com as presenças do Representante Especial do Governo Chinês para os Assuntos Africanos, Liu Yuxi, membros do Executivo angolano e gestores do sector petrolífero.

No seu discurso de abertura do Fórum, o Titular do Poder Executivo atribuiu ao encontro uma grande importância para o aprofundamento e consolidação dos laços de amizade e de cooperação entre os dois países e nações.

“No que diz respeito ao investimento privado directo de investidores chineses em Angola, gostaríamos de ver empresários chineses como acionistas na Refinaria do Lobito, em fase de construção, assim como na aquisição de interesses participativos em blocos petrolíferos onde temos disponibilidade tanto offshore como onshore”, salientou João Lourenço.

Já o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, destacou o conjunto de reformas que o Governo de Angola tem implementado nos últimos anos, com vista a melhorar o ambiente de negócios, tornando-o mais competitivo e atractivo.

“Pretende-se uma parceria estratégica entre empresas da China e a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis para identificar áreas dentro das bacias sedimentares para a execução de actividades de exploração e posteriormente a produção de hidrocarbonetos”, declarou Diamantino Azevedo.

Durante as dissertações, que foram acolhidas com entusiasmo pelos empresários chineses, especialistas da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP) e da operadora estatal Sonangol espelharam as oportunidades de fazer bons negócios que o potencial petrolífero angolano oferece, incluindo as reformas do quadro legal efectuadas no sector.

À margem do encontro foram ainda realizados reuniões com empresas chinesas que já actuam em Angola nos ramos da exploração e produção petrolífera.

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