NAMÍBIA BUSCA EXPERIÊNCIA ANGOLANA NO DOMÍNIO DOS PETRÓLEOS

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22 de Fevereiro de 2022 | O Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Paulino Jerónimo, recebeu na passada quinta-feira (17 de Fevereiro), em Luanda, uma delegação da Divisão de Petróleo do Ministério de Minas e Energia da Namíbia. O encontro serviu para a entidade Reguladora e Concessionária do sector de energias do país vizinho beber da vasta experiência da sua congénere angolana, no domínio da regulação e captação de investidores.

Ligados por laços históricos, culturais e uma fronteira comum, Angola e Namíbia também partilham o potencial de hidrocarbonetos existentes nas Bacias com fronteira comum. E é precisamente tendo em vista as recentes descobertas de hidrocarbonetos em vista naquele país vizinho que a delegação procura as melhores formas de desenvolver os recursos disponíveis no seu subsolo, numa altura em que já se projecta a transição energética de combustíveis fósseis para os de fontes renováveis.

Durante o encontro foram passados em revista os desafios da transição energética, a política de conteúdo local, a preservação ambiental, a promoção das áreas identificadas, bem como a regulação eficaz da indústria, a julgar pelos êxitos do quadro de estabilidade fiscal e contratual em Angola, enquanto factor de atractividade e competitividade do investimento estrangeiro.

O PCA da ANPG esteve ladeado pelos Administradores Executivos, Natacha Massano e Belarmino Chitangueleca, bem como pelo Director de Negociações, Hermenegildo Buila. Já do lado namibiano, integraram a missão os Directores Adjuntos para Conformidade, Carlo McLeod, para Exploração e Produção, Aune Amutenya, para além dos gestores da petrolífera estatal NAMCOR, designadamente, das áreas de Desenvolvimento e Produção Upstream, Manfriedt Muundjua, e Novos Empreendimentos, Mtundeni Ndafyaalako.

Recorde-se que a ANPG tem em curso a implementação da Estratégia de Atribuição de Concessões Petrolíferas 2019-2025, que prevê licitar 50 blocos, tendo sido assinado nos últimos 12 meses contratos de concessão dos Blocos 27, 28, 29, 30, 44 e 45 da Bacia do Namibe.

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