Havendo má interpretação por parte de alguns jornalistas, quanto ao acordo a que chegaram os OPEP+ na sua reunião de 9-10 de Abril, relativamente a base de corte e as fases subsequentes do ajustamento;
Visando facilitar um melhor entendimento dos jornalistas e consequentemente da opinião pública, o Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa (GCII) do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos (MIREMPET), esclarece:
1. A base de corte geral (excepto Rússia e Arábia Saudita) é a produção de Outubro de 2018. Nesse ano, a produção de Angola foi de 1.528 milhões de barris por dia. Assim, com base neste volume e deduzidos 23% de corte de produção, Angola deverá produzir nos meses de Maio e Junho 1.180 milhões de barris por dia. De realçar que a previsão de produção revista para Angola para 2020 é de 1.360 milhões de barris por dia;
2. De Julho a Dezembro de 2020, segundo o acordo, a produção de Angola sobe para 1.249 milhões de barris por dia, dado que o corte global passa de 10.0 milhões de barris por dia, para 8.0 milhões de barris por dia (aqui o ajustamento global passa de 23% para 18%);
3. De Janeiro de 2021 à Abril 2022, a produção de Angola, nos termos deste acordo, passará para 1.319 milhões de barris por dia, visto que o corte global será de 6.0 milhões de barris por dia (14%).
4. Este acordo foi aceite por 22 países produtores, com excepção do México, sendo que se aguarda pela decisão final deste país. A expectativa é de que a estes 10,0 milhões de barris que se pretende cortar, venham adicionalmente a juntar-se mais 5,0 milhões de barris por parte dos restantes países produtores.