AOTC: DEBATIDA INFLUÊNCIA DA MULHER NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA

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26 de Novembro de 2021 | “A Presença e a Influência da Mulher na Indústria Petrolífera” foi tema de debate nesta quarta-feira (24/11), durante a 2.ª Conferência sobre Serviços e Tecnologia na Indústria petrolífera em Angola (AOTC), em Luanda, num painel prestigiado pela Secretária de Estado para a Família e Promoção da mulher, Elsa Barber, onde a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) esteve representada pela Administradora Executiva, Natacha Massano.

Dez executivas partilharam visões, barreiras e conquistas acumuladas ao longo de suas carreiras, sendo quatro angolanas e uma moçambicana presentes no palco do evento, mais quatro nigerianas e uma moçambicana que participaram virtualmente na iniciativa da Associação das Empresas Contratadas da Indústria Petrolífera de Angola (AECIPA).

Elsa Barber, Secretária de Estado para a Família e Promoção da mulher

Ao abrir a sessão a Secretária de Estado, Elsa Barber, chamou a atenção da audiência ao revelar que “a participação feminina até 2015 estava representada em apenas 22% no sector do petróleo e gás a nível mundial, registando-se ainda remuneração desigual baseada no género. No princípio a presença da mulher era relegada a actividades administrativas e de recursos humanos”.

“O meu maior desafio sempre fui eu, desde o início da minha carreira na indústria, aos 25 anos, ainda na Sonangol P&P, tendo uma formação apenas nas áreas económicas, tive que me dedicar afincadamente, ajustar constantemente a minha postura, promovendo uma postura não apenas de excelência profissional, mas igualmente de integridade enquanto jovem e mulher. Ser jovem, mulher e bonita é um desafio muito grande, quase ninguém nos leva a sério. Quando entrei, decidi que não ia ser mais uma, tinha de fazer a diferença”, revelou Natacha Massano.

Para combater o assédio e indelicadezas na relação entre homens e mulheres no escritório ou em instalações offshore, e ainda para salvaguardar os direitos de maternidade, as participantes recomendaram o fortalecimento das políticas nacionais para igualdade e equidade no género.

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