ANPG, TOTALENERGIES E PARCEIROS DO BLOCO 17 ANUNCIAM INÍCIO DE PRODUÇÃO DO CLOV FASE 3

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Luanda, 23 de Julho de 2025 – A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a TotalEnergies e parceiros do Bloco 17, Equinor, ExxonMobil, Azule Energy e Sonangol E&P anunciam o início de produção do CLOV fase 3, um projecto satélite no offshore profundo do Bloco 17, com uma produção estimada de 30.000 barris/dia.

Localizado a 150 quilómetros da costa angolana, nos mares da Província do Zaire, CLOV fase 3 consiste em um desenvolvimento de ligação submarina de cinco poços produtores de petróleo conectados às instalações submarinas existentes do FPSO CLOV, numa profundidade de água entre os 1,100 e 1,400 metros. Este desenvolvimento adicionará 30.000 barris por dia à produção de petróleo do FPSO CLOV.


“Temos afirmado em muitas ocasiões que o nosso País é abençoado em recursos naturais e que estes recursos precisam de ser explorados, precisam de ser transformados. Transformados em oportunidades concretas de acesso aos recursos energéticos, desenvolvimento local e formação de quadros, especialmente para os mais jovens. Congratulamos todas as partes envolvidas no projecto e aproveitamos para realçar a garantia das condições propícias para o ambiente de negócios em Angola”, declarou o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

Para o Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Paulino Jerónimo, “são boas notícias para o País. Um primeiro óleo é sempre muito importante pois vai contribuir para que Angola mantenha os seus níveis de produção acima de 1 Milhão de Barris por Dia. O CLOV fase 3 é uma concretização considerável, fruto de um trabalho intenso e contínuo entre a Concessionária Nacional e o Grupo Empreiteiro do Bloco 17, operado pela TotalEnergies. Projectos como este são de extrema importância pois provam o dinamismo a resiliência e a inovação do sector petrolífero em Angola”.

Já o Director Geral da TotalEnergies Angola, Martin DEFFONTAINES refere que “O CLOV fase 3 tem um grande simbolismo para nós porque faz parte, tal como o BEGONIA, dos primeiros projectos a utilizar a padronização de equipamentos submarinos. Está ligado ao FPSO CLOV, já existente, permitindo produzir petróleo com baixo custo e com menos emissões, em linha com a estratégia da Companhia”. Acrescentando que a “TotalEnergies está comprometida em encontrar soluções inovadoras que contribuam para o objectivo do Governo em aumentar a produção incremental de petróleo em Angola”.

O desenvolvimento projecto CLOV Fase 3, envolvendo 2 milhões de horas de trabalho, das quais 1.5 milhões em Angola representa a criação e manutenção de empregos localmente, bem como o compromisso com as obrigações fiscais e legais, das actividades nos estaleiros locais, nomeadamente no Lobito (estaleiro da Sonamet) e em Luanda (base logística da Sonils).

O Bloco 17 é operado pela TotalEnergies com uma participação de 38%, juntamente com a Equinor (22,16%), ExxonMobil (19%), Azule Energy (15,84%) e Sonangol E&P (5%). O Grupo contratante opera quatro FPSOs nas principais áreas de produção do bloco, nomeadamente Girassol, Dalia, Pazflor e CLOV.

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