Os contratos assinados entre a Concessionária Nacional, a ExxonMobil e a Sonangol P&P vão permitir identificar o potencial de recursos de hidrocarbonetos existentes na Bacia do Namibe, actividade até agora circunscrita às Bacias do Congo e do Kwanza.
Luanda, 7 de Outubro de 2020 – A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) celebrou, hoje, três Contratos de Serviços com Risco com a ExxonMobil e a Sonangol P&P que possibilitam o aumento da área de exploração na zona marítima (offshore de Angola), em mais 17.800 quilómetros quadrados. Estes acordos vão permitir identificar o potencial de recursos de hidrocarbonetos existentes na bacia do Namibe. Recorde-se que até ao momento a Bacia do Namibe era uma zona marítima de Angola inexplorada.
Os Blocos de águas profundas 30, 44 e 45 estão localizados entre 50 a 100 quilómetros da costa angolana, numa lâmina de água, que varia entre 1.500 e mais de 3.000 metros de profundidade.
O Presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, congratula-se com a assinatura destes Contratos e sublinhaas vantagens inerentes à presença da ExxonMobil na Bacia do Namibe, o que permitirá aprofundar o conhecimento geológico, bem como explorar o potencial de hidrocarbonetos ali existente.Na mesma ocasião, Paulino Jerónimo sublinhou que “o sucesso do trabalho realizado em Angola pelos operadores internacionais, muitos dos quais com presença já consolidada no país, é um factor de extrema importância para o desenvolvimento e credibilização do sector petrolífero angolano”.
“Trabalharemos com o governo angolano e com a ANPG para identificar as áreas de fronteira com o melhor potencial de recursos, aplicando a nossa experiência comprovada e a nossa tecnologia de ponta”, disse Andre Kostelnik, Director Geral da ExxonMobil em Angola, acrescentando que “estas novas concessões surgem na sequência da longa história de sucesso das nossas actividades de exploração e de produção em Angola.”
A ExxonMobil é o operador dos Blocos 30, 44 e 45, com uma participação associativa de 60%, detendo a Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (Sonangol P&P) uma participação associativa de 40%.
Sebastião Gaspar Martins, Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, por sua vez, considera “de extrema importância a extensão das actividades de prospeção e exploração para uma área até agora inexplorada em Angola, mas que tudo indica tem potencial para aumentar a produção de hidrocarbonetos em Angola. Podermos participar neste desafiante projecto, entusiasma-nos e lança-nos desafios relativamente aos quais estaremos seguramente à altura”.
GABINETE DE COMUNICAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS