ANPG e prestadores de serviços analisam futuro da indústria

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O Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo Gás e Biocombustíveis (ANPG) reuniu na segunda-feira, dia 27 de Maio, em Luanda, os prestadores de serviços e fornecedores de bens à indústria petrolífera para uma radiografia ao sector, no âmbito da comunicação efectiva com os parceiros.

O PCA, Paulino Jerónimo, esteve ladeado pelos administradores executivos, Belarmino Chitangueleka, César Paxi, Gerson dos Santos e Natacha Massano. Participaram, entre outras, as empresas Atis Nebert Angola, Operatec, AES, Schlumberger, OPA Angola, Subsea 7, Oceaneering, Friburge Oil & Gas, Octomar, AECIPA, Heerema, ABJV, Nalco Angola e a Aggreco.

Face ao declínio na produção, Paulino Jerónimo apelou à necessidade de juntar sinergias com vista a inverter o quadro. A Concessionária, disse, tem estado a discutir o assunto com os operadores, acrescentando que a manutenção preventiva é fundamental para evitar paragens não planificadas.

O PCA revelou que o Executivo decidiu dar incentivos fiscais, com a redução de impostos para Operadores que intervenham em campos marginais, estando, assim, lançado o desafio do relançamento da actividade de exploração. Recordou ainda que houve apenas três licitações nos últimos, nomeadamente, em 1999, em 2006 e em 2011, o que reveste o ano corrente de capital importância, dadas as licitações em preparação nas Bacias de Benguela e Namibe. Para tal, em Fevereiro último o Executivo aprovou uma estratégia para o período 2019-2025.

Foi abordado no encontro o compromisso colectivo do fomento da patilha de meios entre os Operadores para optimizar custos, em função das vantagens que constitui para todas as partes envolvidas na actividade. A inclusão do conteúdo local foi vista como sendo a grande preocupação das empresas, tendo ficado patente que será salvaguardado aquele que acrescentar valor.

No capítulo da Segurança, Saúde e Ambiente, foi anunciado o plano de inspecção a vários Blocos, de modo a assegurar que as instalações oferecem condições de habitabilidade, sendo os recursos humanos o activo mais importante do sector.

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