ANPG E PARCEIROS ESTENDEM ABRAÇO SOLIDÁRIO ÀS RECLUSAS DE VIANA

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29 de Março de 2022 | Uma delegação de mulheres do sector petrolífero encabeçada pela Administradora Executiva da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Natacha Massano, visitou o Estabelecimento Penitenciário Feminino do município de Viana, em Luanda, no passado dia 25 de Março, no quadro das festividades do “Março Mulher”, com a finalidade de conviver com as reclusas e confortá-las com uma doação de bens diversos.

A comitiva foi recebida pela Superintendente Prisional-Chefe, Suzete Aguiar, ladeada pelas Directoras Adjuntas para área Administrativa, Paula Santos, para área Operativa, Margareth de Carvalho, e por um grupo de dança tradicional composto pela comunidade de reclusas.

Ladeada pela Coordenadora dos Projectos Sociais da ANPG, Anacy Lourenço, e por representantes da ExxonMobil, BP, Eni, Somoil, Sinopec, Equinor e Sonangol, a Administradora Natacha agradeceu a hospitalidade na missão de mulheres homenageando mulheres. “Viemos homenagear as reclusas, pois embora se encontrem excluídas da sociedade, são filhas, irmãs e mães”, referiu.

Inaugurada em 2006, a Cadeia de Viana, que tem capacidade para albergar 450 reclusas, acomoda actualmente 270 cidadãs com idades compreendidas entre os 17 e 75 anos, provenientes de todas as províncias, mas também de outras nacionalidades, como são os casos do Brasil, Vietnam, Moçambique, Venezuela e África-do-sul, cujas penas vão até aos 17 anos.

“Muitas delas nos primeiros dias sentem-se revoltadas, assustadas e não aceitam o crime; muitas são gestantes, outras com bebés ao colo e nós cuidamos delas até aos três anos. Infelizmente são rejeitadas pela sociedade e pelos familiares”, revelou Suzeth Aguiar, acrescentando que a instituição conta com um serviço multidisciplinar de formação e desenvolvimento de habilidades, para além de um acompanhamento psicossocial especializado, visando a reintegração social.

Momentos de muita euforia tomaram conta da actividade com dança, música, louvores e uma peça teatral a saudar o 08 de Março, Dia Internacional da Mulher. Por fim, as reclusas agradeceram a visita e a solidariedade que lhes foi transmitida num mês especial.​​​​​​​

“Nos sentimos acarinhadas pelo gesto que tiveram em reservar um tempo para nós. Estamos conscientes de que a sociedade angolana em geral da qual somos parte integrante e o Estado de modo particular, tudo tem feito para que não nos sintamos excluídas, apesar de termos falhado perante a mesma, pelo que manifestamos aos presentes e não só o nosso total arrependimento”.

Superintendente Prisional-Chefe, Suzete Aguiar

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