ANPG E ENI ANUNCIAM RESULTADO PRELIMINAR – DE 800-1000 MILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO EQUIVALENTE NO POÇO NDUNGU 2

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Este resultado demonstra também como a Azule Energy, recém-anunciada joint venture que combina as carteiras da Eni e da bp no País, pode contar com um sólido portfólio de novos projectos.

Luanda, 28 de Março de 2022 | A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Concessionária Nacional para o segmento upstream, e a operadora italiana Eni informam que os dados recolhidos até à data permitem aferir preliminarmente recursos no referido campo estimados entre 800 e 1000 milhões de barris de petróleo equivalente, no poço Ndungu 2, localizado a cerca de 130 km da costa e a cerca de 10 km do FPSO Ngoma no Hub Oeste do bloco 15/06. Trata-se da maior acumulação descoberta no Bloco 15/06 desde a sua adjudicação.

A avaliação de Ndungu 2 foi feita a 5 km de Ndungu 1 e a 40 m de net oil pay (35°API) nos reservatórios do Baixo Oligoceno, com boas propriedades petrofísicas, confirmando a comunicação hidráulica com o poço de descoberta. Para avaliar todo o potencial da descoberta, foi realizada uma aquisição intensiva de dados.

O esforço sistemático e contínuo de exploração com infra-estruturas conduzido pela Eni e parceiros durante os últimos três anos, com a supervisão da ANPG e das autoridades angolanas, alavancou tecnologia de ponta e permitiu desbloquear um potencial adicional nas complexas armadilhas estruturais e estratigráficas no interior do Bloco 15/06.

A fase de produção inicial de Ndungu começou em Fevereiro passado através de um poço produtor e espera-se um segundo poço no quarto trimestre de 2022, maximizando a utilização das instalações existentes no Pólo Oeste. Em paralelo, a avaliação durante a produção continuará, de modo a optimizar os retornos e minimizar os riscos.

FPSO Ngoma

O desenvolvimento do campo Ndungu será agora melhorado graças a este aumento significativo da base de recursos no local, seguindo uma abordagem faseada para explorar o potencial global de uma forma óptima do ponto de vista financeiro, contribuindo inicialmente para alargar e aumentar o planalto da Ngoma, uma unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) de 100 kbopd de descarga zero e queima de processo zero.

O Bloco 15/06 é operado pela Eni Angola com uma quota-parte de 36,84%. A Sonangol Pesquisa e Produção (36,84%) e a SSI Fifteen Limited (26,32%) compõem o restante Grupo Empreiteiro. Para além do Bloco 15/06, a Eni é o operadora dos blocos de exploração Cabinda Norte, Cabinda Centro, 1/14 e 28, bem como do Novo Consórcio de Gás (NGC), tendo participações nos Blocos não operados 0 (Cabinda), 3/05, 3/05A, 14, 14 K/A-IMI, 15 e no Angola LNG.

Este resultado mostra também como a Azule Energy, a recém-anunciada empresa conjunta independente que combina as carteiras da Eni e da bp no País, pode contar com um sólido oleoduto de novos projectos, incluindo o Agogo, Ndungu e PAJ nos Blocos 15/06 e 31 respectivamente, bem como os projectos de gás do NGC.

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