19 de Maio de 2022 | O Administrador Executivo da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Belarmino Chitangueleca, vincou a posição da Concessionária Nacional, que defende a partilha de meios entre os intervenientes da indústria para a redução de custos, quando intervinha nesta quarta-feira (18/05) na mesa-redonda que tratou da criação de valor no sector upstream em África, aproveitando o inexplorado e desbloqueando potenciais activos.
A busca de soluções africanas para problemas africanos voltou a ser a tónica dominante no terceiro dia de trabalhos do 8.º Congresso e Exposição de Petróleo Africano (CAPE VIII), a decorrer em Luanda numa parceria entre o Executivo angolano e a Organização dos Países Africanos Produtores de Petróleo (APPO).
Por seu lado, numa outra sessão a propósito das oportunidades na refinação e no processamento petroquímico, o Director de Planeamento Estratégico da instituição, Alcides Andrade, desafiou os investidores a apostarem no negócio de biocombustíveis no nosso País.
Na ocasião, os oradores advogaram que a transição energética deve ser justa, gradual e não imposta, levando em conta a relevância da exploração dos hidrocarbonetos para a industrialização de países em desenvolvimento.
“Em Angola temos uma visão focada em assegurar que nas nossas concessões petrolíferas, as operações continuem a ser feitas na perspectiva da redução da emissão de gases nocivos ao ambiente. Por outro lado, acreditamos que temos de desenvolver o potencial de petróleo e gás o mais rapidamente possível para permitir o desenvolvimento da nossa economia”, disse o Director.