Luanda, 09 de Julho de 2021 | A Sonangol e a Eni acabam de assinar com a ANPG – Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis os contratos de partilha de produção para os Blocos 27 e 28, localizados na bacia do Namibe.
A ANPG – Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis assinou no dia 22 de Junho os contratos de partilha de produção para os blocos 27 e 28, na bacia do Namibe. Estes contratos tornaram-se efectivos no dia 1 de Julho.
No bloco 27 a Sonangol Pesquisa & Produção detém 100% do contrato de partilha de produção para a prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos.
A estratégia de participação da Sonangol nestes dois blocos visa, entre outros objectivos, melhorar o desempenho da companhia, para a tornar mais competitiva e rentável; transformá-la numa operadora petrolífera de alcance global; assegurar o contínuo aumento dos recursos petrolíferos descobertos; promover a identificação de novas reservas de petróleo e de gás economicamente viáveis, e alavancar a política energética e de electrificação do país, através da prospecção e pesquisa de gás natural nas concessões petrolíferas, existentes e futuras.
A Eni é a operadora da licença do bloco 28, localizado em águas profundas na bacia inexplorada do Namibe, uma área de exploração fronteiriça junto à costa, com uma profundidade de água entre 1.000 e 2.500 m.
Esta participação permite à Eni consolidar a sua presença estratégica de longo prazo em Angola, país onde opera um total de cinco blocos – o Bloco 15/06 (com dois polos de produção e o desenvolvimento de um terceiro polo no campo Agogo); o Bloco 1/14 no Baixo Congo offshore, os blocos Cabinda Norte e Cabinda Centro (onshore) e o novo bloco 28 no offshore da bacia do Namibe. A quota de produção actual da empresa é de cerca de 120.000 barris de petróleo equivalente por dia.
Os responsáveis máximos da Sonangol Pesquisa & Produção e da Eni presentes no acto realçaram igualmente a sua importância para a actividade que desenvolvem, tendo deixado claro que “Angola continua a ser um lugar de escolha para os investidores no sector petrolífero em África e no mundo”.