O Ministério da Cultura, a Embaixada francesa em Angola e a Total E&P assinaram no dia 18 de Outubro do ano em curso, em Luanda, o Acordo de financiamento do Plano de Gestão do Centro Histórico de Mbanza Congo, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO.
A cerimónia, realizada no Palácio de Ferro, foi presidida pela Ministra da Cultura, Maria de Jesus, e contou com as presenças do Embaixador de França em Angola, Sylvain Itté, do Vice-Governador para o Sector Político e Social, Dionísio da Fonseca, do Administrador Executivo da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Gerson dos Santos, de membros do Executivo, do Corpo Diplomático e representantes da sociedade civil.
Projectado para dois anos, o financiamento, cujos valores não foram divulgados, visa apoiar o Plano de Gestão do Centro Histórico de Mbanza Kongo. Foram signatários o Secretário de Estado da Cultura, Aguinaldo Cristóvão, o Conselheiro para Cooperação e Acção Cultural da Embaixada de França, Thierry Valentin, e o Director Geral da Total E&P Angola, Olivier Jouny.
O segundo Acordo rubricado durante o acto estabelece os princípios de preservação e sustentabilidade do Palácio de Ferro, edifício que faz parte do universo Eifeliano e qualificado património nacional. Foram signatários a Directora Geral do Instituto Nacional de Património Cultural, Cecília Bernardo, e o Director Geral da Total, Olivier Jouny.
Para a Ministra da Cultura, “os recursos essenciais a este fim, numa altura menos favorável do ponto de vista económico, podem ser encarados como um esbanjamento. Contudo, a utilidade daí resultante é grande e de interesse colectivo, porque permitirá dar uma vida de complementaridade entre os imaginários culturais e o aproveitamento turístico.”
O Embaixador francês considerou, por seu lado, que “a parceria constitui modelo de cooperação entre os poderes públicos angolano e francês e o mundo empresarial.”
Já o Director Geral da Total E&P Angola assegurou que “o diálogo de culturas e a valorização do património fazem parte dos eixos de acção da responsabilidade social da TOTAL, a maior operadora petrolífera em Angola, com cerca de 40% da produção”.