O combate ao estigma e à discriminação de pessoas vivendo com o vírus do VIH é uma das causas apoiadas pela petrolífera italiana ENI em Angola. O compromisso foi reafirmado pelo Director Geral, Andrea Giaccardo, no acto de lançamento da jornada do Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, realizado no dia 29 de Novembro, em Luanda.
Dirigida ao colectivo de trabalhadores da ENI, a sessão teve como lema “Comunidades Fazendo a Diferença” e contou com as presenças de representantes do Ministério da Saúde, do Governo de Luanda, da ONU SIDA, da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e de associações cívicas parceiras.
Num discurso de boas-vindas em que apontou a necessidade colectiva de combater a discriminação, que é um dos maiores entraves para o êxito dos cuidados de saúde, a par da pobreza extrema e da falta de informação, Giaccardo fez referência aos acordos bilaterais firmados recentemente em Roma com o governo angolano, na pessoa da Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta. Estão previstas capacitações de alto nível, a serem ministradas por especialistas italianos nas províncias de Luanda e Cabinda.
O financiamento de responsabilidade social da ENI, cujos montantes não foram revelados, beneficia há três anos diversas unidades hospitalares em Luanda nas áreas de saúde materno-infantil, mobilização, testagem voluntária, aconselhamento e tratamento anti-retroviral, como fez saber a Directora Municipal de Saúde do Kilamba Kiaxi, Josefa Costa.
“Beneficiam do apoio da ENI os Centros de Saúde Palanca 2, Quilómetro 9, Wenji Maka e o Divina Providência. Os dados de 2018 apontam em 17 mil o número de pessoas infectadas e que recebem tratamento a nível do município do Kilamba Kiaxi”, enumerou.
Discursando em representação da Directora do Gabinete de Apoio ao Conselho de Administração da ANPG, a Coordenadora dos Projectos de Responsabilidade Social, Anacy Lourenço, sublinhou a importância de se passar a mensagem de prevenção no seio familiar e no local de trabalho.