Acordo assinado prolonga, até 2032, a relação de parceria entre as partes e constitui-se como elemento determinante nesta nova fase de dinamização do sector petrolífero em Angola.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a operadora americana ExxonMobil assinaram um acordo que prolonga a licença de produção no Bloco 15 até 31 de Dezembro de 2032.
A assinatura foi realizada em Luanda, no âmbito da realização da conferência internacional Angola Oil&Gas, por Paulino Jerónimo, Presidente da ANPG, e André Kostelnik, Director Geral da Esso Angola e Lead Country Manager da ExxonMobil para os negócios em Angola.
O documento assinado vai, posteriormente, originar uma adenda ao contrato de partilha de produção, que integrará no grupo empreiteiro a Sonangol Pesquisa e Produção, com 10% de capital, e que prevê a produção adicional de 40 mil barris de petróleo por dia. Ao mesmo tempo, prevê-se a geração de cerca de 1000 postos de trabalho locais em função da implementação de um novo programa de perfuração e da instalação de novas tecnologias que visam aumentar a capacidade das linhas de fluxo submarino existentes.
De recordar que a licença de produção anteriormente assinada tinha validade até 2026. A ExxonMobil, focada na rentabilidade da sua operação em Angola e com base no potencial conhecido do Bloco 15, propôs à concessionária nacional a extensão do contrato, com ganhos consideráveis para ambas as partes.
Para o Presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, esta assinatura representa um marco importante na história recente da Agência e do sector petrolífero angolano.
“Com este acordo reafirmamos a estabilidade contratual como um dos valores que prezamos e que defendemos para o nosso mercado, reconhecemos o trabalho de excelência feito ao longo dos 25 anos pela ExxonMobil neste importante Bloco petrolífero do nosso país, e confirmamos perante todos os parceiros que já estamos a trabalhar em pleno no âmbito da nova legislação e do enquadramento aprovado pelo e para o sector. Isto porque as premissas e as condições do contrato agora assinado estão em perfeita sintonia com o desenvolvimento e produção de recursos adicionais em campos maduros – um dos grandes objectivos da ANPG”.