O impacto das paragens não programadas na produção petrolífera em Angola, o novo quadro legislativo e a criação da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) estiveram em análise, nesta segunda-feira, 23 de Setembro, no Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos (MIREMPET), em Luanda.
Dirigido pelo Ministro de tutela, Diamantino Azevedo, o encontro juntou representantes da ANPG e a ACEPA (Associação de Companhias de Exploração e Produção de Angola).
De acordo com uma nota informativa do MIREMPET, os Operadores foram unânimes em reconhecer a pertinência da criação da ANPG, bem como a serventia de toda a legislação sobre o sector produzida entre 2017 a essa parte.
“Maior transparência e responsabilidade, trazendo maior eficiência na indústria” são os ganhos apontados pelos operadores ao se referirem à criação e implementação da ANPG. E quantos às leis, consideram que “ajudam a desenvolver a indústria petrolífera nacional”.
Os operadores foram orientados pelo Ministro dos Recursos Minerais e Petróleos a se empenharem em mitigar as paragens não programadas, de modo a reduzir as perdas de produção e compensar o declínio natural.
O Executivo estabeleceu no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 que a produção de petróleo em 2019 deve cifrar-se nos 1 milhão e 666 mil barris de petróleo por dia, não devendo estar a baixo de 1,49 milhões de barris por dia em 2022.