Luanda, 31 de Janeiro de 2023 | A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), na qualidade de Concessionária Nacional, vem a público prestar o esclarecimento que se impõe, face às imprecisões postas a circular em alguns meios de comunicação social, a propósito da paragem programada que se vai registar de 20 de Fevereiro a 26 de Março, no FPSO Dália do Bloco 17, operado pela TotalEnergies, que produz em média 120 mil barris de petróleo por dia (KBPD).
Ao contrário do que se especula utilizando fontes externas ao sector petrolífero, trata-se na verdade de uma manutenção preventiva (por isso mesmo programada) dos equipamentos, visando garantir precisamente a sua eficiência operacional e a redução de perdas de produção, no âmbito de um programa de trabalhos de periodicidade anual, aprovado pela ANPG e pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET).
Por se tratar de uma paragem programada, o seu impacto está desde logo acautelado nas projecções de produção estabelecidas pelas autoridades angolanas com os investidores que fazem parte do Grupo Empreiteiro do Bloco 17, não afectando os compromissos da oferta do petróleo angolano no mercado internacional.
Sublinhe-se que a filosofia de operações das instalações petrolíferas contempla a realização de trabalhos para a manutenção preventiva dos equipamentos essenciais ou críticos, com paragem completa ou parcial das instalações a cada quatro, cinco ou seis anos, por um período temporal que varia de 20 a 45 dias. A manutenção inclui toda uma série de intervenções como a substituição de peças, equipamentos para motores, turbinas, equipamentos eléctricos, instrumentos de controlo, limpeza, pintura, entre outros.
No caso específico do FPSO Dália, a operação envolve mais de 500 técnicos especializados, entre colaboradores da TotalEnergies e prestadores de serviços, observando-se os elevados padrões de segurança, higiene e ambiente em vigor na indústria de petróleo e gás.