ANPG, AZULE ENERGY E A ASSOCIAÇÃO OTCHIVA ARRANCAM COM O PROJECTO MUNDO AZUL EM LUANDA

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Os mangais nas províncias de Luanda, Bengo e Zaire são considerados o berçário da vida marinha, no qual 80% das espécies capturadas pelo homem dependem deste ecossistema para a sua reprodução /desova, pelo que a sua destruição coloca em risco a sobrevivência e a continuidade destas espécies.

06 de Dezembro de 2022 | A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a Azule Energy e associados do Bloco 18, em coordenação com a Organização Otchiva, procederam no passado dia 06 de Dezembro, ao lançamento do projecto denominado “Mundo Azul”, que visa a conservação e restauração de mangais na costa de Angola e também a compensação de emissões de dióxido de carbono na atmosfera.

O projecto que conta com um financiamento global de $300,000 (trezentos mil dólares norte americanos) será implementado nas províncias do Zaire, Luanda e Bengo, que constituem a maior extensão deste ecossistema no país e a maior fonte de subsistência económica de algumas comunidades destas províncias que dependem exclusivamente da extração de recursos marinhos.

Para o Secretário de Estado para as florestas, André de Jesus Moda, “o governo está muito sensibilizado e inspirado na protecção e conservação dos mangais. Há um engajamento pessoal de Sua Excelência o Presidente da República, pois a protecção do ambiente está na agenda nacional e global”.

Já a Coordenadora de Responsabilidade Social da ANPG, Anacy Lourenço afirma que “o Projecto Mundo Azul dará resposta aos problemas que os mangais enfrentam, através da protecção da biodiversidade marinha, devolução da zona de subsistência dos pescadores e reposição da resiliência da orla costeira. Ajudará igualmente no empoderamento dos cidadãos que vivem nessas comunidades através da educação e sensibilização ambiental e sobre a importância e os valores dos mangais”.

Por outro lado, o representante da Azule Energy, Hélder Silva salienta que “a destruição dos mangais nas províncias do Zaire, Luanda e Bengo, causaria muitos impactos ambientais sem precedentes e que resultariam na extinção de milhares de espécies marinhas, pois as comunidades de pescadores dependem dos mangais para a sua subsistência e deixaria a orla costeira do país vulnerável com o aparecimento de erosões costeiras, cheias e inundações; daí a importância do projecto Mundo Azul”.

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