05 de Agosto de 2022 | No âmbito da Estratégia Geral de Atribuição de Concessões Petrolíferas para o período de 2019-2025, aprovada pelo Decreto Presidencial n.º 52/19, de 18 de Fevereiro, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, na qualidade de Concessionária Nacional, procedeu hoje, em Luanda, à assinatura dos contratos de partilha de produção dos blocos adjudicados em concurso público no âmbito do Processo de Licitação 2020, designadamente:
• Bacia Terrestre do Baixo Congo (CON 1, CON 5 e CON 6);
• Bacia Terrestre do Kwanza (KON 5, KON 6, KON 8, KON 17 e KON 20)
A cerimónia do Acto Público contou com a presença do Secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso, do Presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, de responsáveis das operadoras e das empresas que constituem os grupos empreiteiros, os quais se encontram organizados da seguinte forma:
Os contratos agora assinados representam uma oportunidade para as empresas associadas da Concessionária Nacional estabelecerem a sua presença nas concessões petrolíferas angolanas.
Para a ANPG, este é um marco em termos do relançamento da exploração em terra e uma boa oportunidade de inserção de empresas de pequena e média dimensão, nacionais e internacionais, nas concessões petrolíferas.
“Em Angola temos a trabalhar connosco parte das grandes operadoras mundiais no offshore. Felizmente, nesta licitação conseguimos atrair novos e importantes parceiros, que já dão cartas no mercado internacional. Continuaremos a trabalhar para que cada vez mais empresas estrangeiras se interessem pelo potencial do nosso sector de petróleo e gás e para que vejam em Angola a estabilidade e o enquadramento legal e fiscal mais propício aos seus investimentos”, sublinha Paulino jerónimo, Presidente da ANPG.
Já o Secretário de Estado dos Petróleos, José Alexandre Barroso, mostrou-se satisfeito com o empenho e o interesse de todas as empresas que integram estes novos contratos de partilha de produção e garantiu que “o Governo de Angola tudo continuará a fazer para que o sector petrolífero angolano seja dos mais respeitados e rentáveis a nível mundial”.
Os grupos empreiteiros destes oito blocos comprometem-se a executar os programas de trabalho definidos, visando desenvolver os recursos existentes nas bacias terrestres angolanas, contribuindo com o seu trabalho e a sua acção para o atenuar o declínio da produção em Angola.