04 de Agosto de 2022 – O mercado angolano de petróleo, gás e energias renováveis ganhou um novo actor, com o início de operações da Azule Energy, resultante da fusão entre a multinacionais bp, de origem britânica, e Eni, de origem italiana, cuja cerimónia teve lugar na capital angolana, no passado dia 01 de Agosto, materializando assim uma intenção manifestada em meados do ano findo.
A cerimónia foi prestigiada pelas presenças do Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, pelo Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, do José Barroso, do Secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correa Victor, de membros do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), do Embaixador Americano em Angola, Tulinabo Mushingi, entre várias outras entidades.
A Azule Energy, que tem como primeiro CEO da sua história o italiano Adriano Mongini, assume-se como o maior produtor independente de petróleo e gás em Angola, detendo 2 mil milhões de barris equivalentes de recursos líquidos, perspectivando aumentar a produção para 250.000 barris equivalentes por dia (boe/d) nos próximos cinco anos.
Herda participações em 16 licenças, seis das quais blocos de exploração, sendo ainda accionista da joint-venture Angola LNG e titular da participação da Eni na Solenova, firma de energias renováveis detida conjuntamente com a Sonangol, a par da colaboração na refinaria de Luanda, sempre priorizando a saúde, segurança, ambiente e eficiência na entrega de projectos.
Fazem parte da carteira da nova joint-venture os projectos Agogo Full Field e PAJ nos blocos 15/06 e 31 respectivamente, assim como o Novo Consórcio de Gás (NGC), o primeiro projecto de gás não associado no nosso país, que vai apoiar as necessidades energéticas da crescente economia angolana e reforçar o seu papel como exportador global de GNL.
A equipa de liderança reportará a uma direcção composta por três representantes da BP e três da Eni, passando para a Azule Energy todos os postos de trabalho oriundos da estrutura anterior. Os accionistas entendem que o novo modelo independente e integrado garante poupanças significativas de custos operacionais, com sinergias em logística e tecnologia.