Cape Town, 03 de Outubro de 2025 – A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) apresentou, durante a Conferência Africa Energy Week realizada pela Africa Energy Chamber, na Cidade do Cabo, África do Sul, de 29 de Setembro a 03 de Outubro, 25 oportunidades de negócios no sector petrolífero em Angola, algumas das quais na Bacia do Baixo Congo, considerada como sendo a mais prolífica de África.
A longa experiência de Angola na indústria de petróleo e gás, a estabilidade contratual e fiscal, bem como o ambiente de negócios de pragmatismo, flexibilidade e praticidade foram a tónica da conversa que serviu de antecâmara para o painel dedicado a Angola. Denominado “Navegando pelas oportunidades e desafios de investimento no sector de petróleo e gás do offshore de Angola”, o painel teve como participantes empresas petrolíferas que operam no País, tendo manifestado satisfação pelo ambiente de negócios existente no País.
Para a Directora Geral da ExxonMobil em Angola, Katrina Fisher,“daquilo que observamos nos últimos quatro anos a trabalhar no País, Angola é um parceiro que realmente senta connosco à mesa para resolvermos as preocupações”.
Já a TotalEnergies planeia perfurar um poço de exploração por ano no país, enquanto avança com desenvolvimentos importantes. O seu Director-Geral, Martin Deffontaines, considera Begónia como um exemplo claro do que pode ser feito em Angola. “Begonia tem cerca de 80 milhões de barris e ficava a 35 quilómetros de distância de um FPSO. Para mim, Angola é um país onde tudo pode ser feito. Nada é impossível”, declarou.
A Azule Energy, reconhecida este ano pela celeridade do início de produção do FPSO Agogo, está agora de olhos postos na próxima fase, que consiste na desconexão da FPSO Ngoma para reduzir os custos operacionais e aumentar a eficiência. “O que foi fundamental para a concretização deste projecto foi a implementação da flexibilidade e a escolha do parceiro certo”, garantiu o CEO da Azule Energy, Adriano Mongini.
A Chevron, que concluiu a aquisição de dados sísmicos para os Blocos 49 e 50 em Angola avança para a fase de processamento de dados. “Isto reflecte o compromisso da empresa em impulsionar a exploração offshore no país. Estamos confiantes de que reunimos os melhores talentos técnicos para levar esses blocos ao desenvolvimento. Realizamos nossos levantamentos sísmicos e estamos processando os dados actualmente”, afirmou o Director Executivo da Unidade de Negócios Estratégicos da África Austral da Chevron, Frank Cassulo.
